O Celtismo, identidade e reclamo

No próximo mês de Fevereiro a Associação Profissional de Guias [turísticos] da Galiza (APIT) enceta um curso de formação focado no celtismo como marca de identidade e elemento cultural de alto interesse para visitantes à nossa terra. Levará o nome de “Os Santuários Celtas da Galiza”.

Assim, como é feito noutros países da Europa Atlântica, o celtismo representa para a APIT não só um possível reclamo para visitantes e um simples fim empresarial, senão também a oportunidade de dar a conhecer a Galiza desde uma perspectiva didáctica e formativa; uma forma, aliás, dos e das próprios/as galegos/as passarem a valorizar o legado cultural que lhes pertence e, em consequência, fomenta-lo e cuida-lo, percebendo a cultura celto-atlântica como um valor nela mesma capaz de gerar dinâmicas positivas.

Pela importância que a APIT outorga à exactidão académica e historiográfica, este curso está avaliado pelo IGEC. De facto, diversos membros do IGEC foram convidados a participarem nas palestras, debates e visitas, como por exemplo o decano de estudos Dr André Pena Granha, a Dra Blanca García Fernández-Albalat, o etnógrafo Carlos Solla, o secretário do IGEC e geógrafo Xoán Paredes e o sócio do IGEC e porta-voz da APIT Xesús Martínez.

O curso, se bem principalmente dirigido a pessoas relacionadas com o grémio do turismo, está também concebido como um congresso de divulgação geral do celtismo galego, aberto ao público. As actividades começarão com um dia inteiro de palestras e debate (Sábado 18 de Fevereiro, Cidade da Cultura, Compostela), seguido de visitas de campo no 19 e fim de semana posterior (Sábado 25 e Domingo 26).

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